A beleza arquitetônica não é a única finalidade dessas casas, que utilizam projetos paisagísticos elaborados para realçar ainda mais a beleza da construção
Por Giovanna Jarandilha
26 Maio 2021, 15h26
Uma casa saudável, cheia de energia natural e um décor de encher os olhos é o sonho de muitos, tanto arquitetos quanto clientes, ainda mais no contexto atual do mundo. Projetos conectados à natureza, próximos a áreas verdes, como parques e jardins, e abertos para a área externa são agora procurados com cada vez mais frequência por quem está montando seu lar. E uma formas mais bem-sucedidas de se conseguir isso é por meio de um projeto cuidadoso paisagismo que complementa a construção.
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O paisagismo consiste em nada mais do que a arte de incorporar elementos naturais do meio ambiente, como árvores e mudas, a elementos não vivos, como construções residenciais, comerciais e públicas, em áreas tanto internas quanto externas, a fim de criar soluções específicas quemelhorem o bem-estar e a qualidade de vida de quem ali frequenta.
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As plantas, é claro, além de um item saudável para se ter em casa, podem ser grandes aliadas estéticas da decoração. Isso porque a prática do paisagismo requer técnicas específicas que vão além da arquitetura em si, que podem variar a cada espécie de planta que é utilizada, e que resguardam em si o poder de transformar por completo um projeto residencial.
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No paisagismo residencial, em específico, é possível encontrar duas formas de resolver jardins internos, dependendo do cenário e do contexto em que o projeto se enquadra.
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Quando se trata de casas já cercadas pelo verde, como é o caso das casas de campo, o principal objetivo do paisagismo é controlar o volume da vegetação à medida que esta se aproxima da casa, e pensar em espécies que ali podem ser inseridas que façam jus ao modelo arquitetônico. Outro ponto importante é pensar como a casa pode se integrar à natureza local, sem que uma interfira ou prejudique a outra.
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Já nas residências onde a natureza está mais distante, como é muito comum em apartamentos nas grandes cidades, o projeto de paisagismo deve voltar-se à intenção de construir um expressivo jardim interno – o que tem sido chamado de urban jungle. Este consiste em trazer plantas para dentro do lar, como forma de criar, literalmente, uma “floresta urbana”. Para isso, não há muita regra: o seu urban jungle pode ser uma composição farta de vasos, ou mesmo um jardim vertical que é ótimo para os lares com metragem reduzida.
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Em casas já banhadas por luz natural, o paisagismo procura realçar a luminosidade ao aproximar os vasos e arranjos da abertura para o exterior. Por isso, é comum ver muitos jardins sendo cultivados em varandas ou terraços, já que a incidência solar costuma ser maior nestes locais, principalmente em apartamentos. Já nas casas com pouca luz, o ideal é procurar por plantas que cresçam bem em meia luz, como já contamos melhor aqui.
Um conceito importante inerente ao paisagismo de interiores é o plantscaping, que estuda a melhor posição para alocar vasos e plantas dentro de um ambiente. A vantagem deste tipo de técnica é a valorização de certas áreas do ambiente e o cultivo estratégico de plantas dentro de casa. Para saber mais sobre o que é plantscaping e seus benefícios, acesse aqui.