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Museus em São Paulo reabrem seguindo regras de distanciamento social

Pinacoteca, Japan House, Instituto Moreira Sales e MASP voltam com exposições após 7 meses fechados por conta da pandemia

Por Kym Souza
Atualizado em 14 out 2020, 23h35 - Publicado em 13 out 2020, 15h08
(Reprodução/CASACOR)

No final de setembro, 24, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, assinou o protocolo que permitiu aos museus o retorno às atividades neste mês de outubro. A programação, com mostras inéditas, deve ser visitada seguindo a lista de cuidados para evitar o contágio do Corona Vírus, entre eles a compra dos ingressos, que deve ser feita online, com horário marcado, e o uso obrigatório de máscara.

Pina

 

A Pinacoteca retoma as atividades com a mostra Hudnilson Jr.: explícito (que acontecia antes da pandemia) e duas exposições inéditas: OSGEMEOS: Segredo, dos artistas Otávio e Gustavo Padolfo — que participam de uma Live com Jochen Volz, diretor da Pinacoteca e curador da exposição; e Joan Jonas: cinco décadas, a primeira exposição individual na América do Sul do pioneiro da videoarte e performance.

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Instituto Moreira Sales

 

Na Avenida Paulista, o Instituo Moreira Sales volta hoje com três exposições: o Arquivo de Peter Scheier reúne aproximadamente 35 mil imagens do fotógrafo alemão Peter Scheier (1908-1979), realizadas entre as décadas de 1940 e 1970. A Agora ou Nunca – devolução: paisagens audiovisuais de Maureen Bisilliat apresenta pela primeira vez uma exposição da produção audiovisual da fotógrafa de 89 anos, com extratos de 12 vídeos. Já a Paz Errázuriz é a primeira grande retrospectiva da artista, percorrendo suas principais séries fotográficas. O foco é nos registros de pessoas e espaços que, por diversos motivos, foram deslocados para as margens da sociedade, alguns inclusive reprimidos pelo Estado por transgredirem as regras vigentes.

I, da série Os adormecidos, 1979. (Coleções Fundación MAPFRE © Paz Errázuriz, cortesia da artista./CASACOR)

MASP

 

Ainda na Avenida Paulista, outro museu volta com o público hoje. O MASP traz 4 novas exposições: Hélio Oiticica: a dança na minha experiência traz as produções de um dos artistas mais radicais do século XX, no panorama da arte brasileira e internacional; Trisha Brown: coreografar a vida é primeira exposição individual na América do Sul dedicada à coreógrafa, dançarina e artista pioneira norte americana, Trisha Brown. Ela inclui trabalhos produzidos entre 1963 e 2005; Senga Nengudi: topologias, é uma mostra dedicada à obra da artista afro-americana Senga Nengudi (Chicago, 1943), uma figura central na vibrante cena artística afro-americana de Los Angeles entre os anos 1970 e 1980; Sala de vídeo: Babette Mangolte, trata-se de uma seleção de filmes com foco na dança e movimento do corpo. Por fim, a sempre presente Acervo em transformação permanece após a pandemia, oferecendo aos visitantes a oportunidade de ver o belo acervo do MASP da forma como sua arquiteta, Lina Bo Bardi, desejava, em cavaletes de vidro.

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Caetano Veloso vestindo “P4 Parangolé Capa 1” (1964) de Hélio Oiticica, 1968 (Geraldo Viola/CASACOR)

Japan House

 

A Japan House reabre no dia 20, terça-feira, com duas exposições inéditas: O fabuloso universo de Tomo Koizumi, exibe peças do renomado designer de moda japonês, destaque na semana de moda de Nova Iorque de 2019. No segundo piso da instituição estará Japonésia, com obras do fotógrafo autoral Naoki Ishikawa, que tem como base de seu trabalho o registro de diversas paisagens do arquipélagos do Pacífico por meio de expedições que realiza pelo país. 

Japonésia do jovem fotógrafo Naoki Ishikawa, em cartaz na Japan House (Naoki Ishikawa/CASACOR)
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