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Sugi Ban: entenda como a técnica pode transformar projetos luminotécnicos

Parceria entre LABLUZ e Noemi Saga exploram como projetos luminotécnicos podem adaptar-se à técnica Sugi Ban

Por Redação
1 Maio 2023, 16h00

O Japão é um país conhecido por sua arquitetura discreta que valoriza a beleza das decorações internas. Com uma rica cultura, há séculos o país utiliza ferramentas especiais para tornar as construções mais modernas, bonitas e resistentes. Uma das técnicas que se destacou no universo do design é o Sugi Ban, que consiste em carbonizar a madeira para obter um belo tom de preto, resultando em um material sofisticado e altamente durável.

Essa técnica tem sido usada tradicionalmente em construções japonesas e agora está ganhando popularidade em todo o mundo. Aqui estão alguns dos benefícios das técnicas de madeira carbonizada:

  • Durabilidade: A madeira carbonizada é altamente resistente a pragas, apodrecimento e fogo, tornando-a uma opção ideal para construções ao ar livre.
  • Estética: A camada carbonizada na superfície da madeira dá um acabamento escuro e texturizado, que é atraente e pode ser usado para criar um visual moderno ou rústico.
  • Sustentabilidade: A técnica de madeira carbonizada não envolve produtos químicos nocivos ou tratamentos químicos prejudiciais ao meio ambiente. Além disso, a técnica pode prolongar a vida útil da madeira, reduzindo a necessidade de substituição.
  • Baixa manutenção: A madeira carbonizada é resistente à água e não precisa de manutenção frequente, tornando-a uma opção de baixa manutenção para construções ao ar livre.
  • Aumento da resistência: A madeira carbonizada é mais dura e resistente do que a madeira não carbonizada, o que a torna uma opção mais durável para a construção de móveis, pisos e outras estruturas.
Projeto de Daniel Nunes para a CASACOR São Paulo 2018
No Jardim da Villa Olivo, da CASACOR São Paulo 2018, o paisagista Daniel Nunes usou painéis de madeira carbonizada nas paredes que recobrem os alecrins. Além de proteger contra a umidade, o tom escuro obtido contrasta com o verde das folhagens. (Rafael Renzo/CASACOR)

Agora, através da LABLUZ, a técnica foi incorporada em luminárias criadas pela designer Noemi Saga, que utiliza o método em suas criações. Com sua paixão pela madeira e a técnica Sugi Ban, Noemi criou uma coleção de luminárias que incorporam essa técnica, oferecendo uma aparência única e elegante.

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Luminárias de madeira carbonizada são um parceira da LABLUZ com a designer Noemi Saga.
Luminária Flute. (Divulgação/CASACOR)

No ateliê da designer a inspiração na técnica Sugi Ban não utiliza cedro japonês, tendo o desafio de adaptar-se a técnica à madeira brasileira. Foi através dos estudos e experimentos do arquiteto Fernando Ikeda, do Noemi Saga Atelier, que a equipe aprendeu a aplicar a carbonização no Pinus.

Segundo Noemi, a escolha pelo Pinus se deu por ser uma madeira nacional de reflorestamento, sustentável e abundante no Brasil. O resultado desse processo de carbonização foi um acabamento com texturas e tonalidades únicas, de uma beleza original, que os inspirou a criar luminárias com essa técnica.

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Luminárias de madeira carbonizada são um parceira da LABLUZ com a designer Noemi Saga.
Luminária Nuno arandela. (Divulgação/CASACOR)

“Criamos uma superfície texturizada incrível. Com essa abordagem criativa e sustentável, conseguimos inovar no universo do design de iluminação, oferecendo uma alternativa elegante e durável para a decoração de interiores.”, afirma Noemi.

A coleção de luminárias Sugi Ban de Noemi Saga inclui pendentes, luminárias de mesa e luminárias de chão, todas com acabamentos de madeira carbonizada que oferecem uma aparência sofisticada e elegante. Cada peça é feita à mão e é única, com padrões e texturas que variam ligeiramente. “É uma técnica antiga que oferece uma nova perspectiva sobre a madeira e como ela pode ser usada em projetos de iluminação”, disse ela.

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