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Ambientes, Decoração, Notícias

CASACOR Goiás 2018: urban jungle em 43 ambientes para desacelerar

O edifício mais alto do Brasil recebe a mostra, que expressa o interessante contraste entre a arquitetura arrojada e o conceito de Casa Viva

Por Luciana Andrade
Atualizado em 18 fev 2020, 07h51 - Publicado em 4 Maio 2018, 12h48

**1/43** Restaurant – Leo Romano. Com a vista do 50º andar do edifício, o projeto traz a atmosfera dos mais famosos restaurantes “top floors”, com uma pegada cosmopolita. O layout se desenvolve ao redor do grande sofá em formato de "Y", assinado pelo próprio Leo Romano. Ele define as posições das mesas, com cadeiras Cantu, de Sergio Rodrigues. Leo desenvolveu a identidade visual das louças, e todos os objetos são assinados por ele em parceria com a artista e designer Ieda Jardim. E, claro, há a sequência de 12 pendentes Bubble Saucer, de George Nelson, para arrematar. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**2/43** A Grande Sala de Visitas – Genésio Maranhão. Nestes quase 75 m², o visitante usufrui da vista privilegiada, no 39º andar. As laterais em pele de vidro são vestidas pelas cortinas em gaze de linho, com acionamento digital. O layout é livre e remete ao glamour das décadas de 1950 e 1960, com estofados nos tons de vinho e musgo, além da sobreposição de tapetes orientais. No teto, a estrutura de gesso solta das paredes e mostra a laje, emoldurando o ambiente. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**3/43** Terraço dos Balanços – Patrícia Neto. Um ambiente é repleto de plantas e traz muito verde também no mobiliário, em peças de madeira e fibras naturais. As esculturas e a mesa são do designer Hugo França, enquanto os bancos são de Carlos Motta. No teto, a estrutura de muxarabi reaproveita dormentes de madeira. Outro destaque são as obras do artesão e ceramista pernambucano Mestre Nuca. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**4/43** Studio do Bebê – Rubya Zottele e Rhayssa Guerra. A estrutura em metal cobre transmite leveza, mas sustenta o berço e desenha o teto. Para fugir ainda mais do óbvio, o cinza é incluído. Ele contracena com o rosa seco dos detalhes e com o piso de tacos tauari, uma madeira natural. O conjunto de mesas laterais é de Alê Alvarenga, e a cadeira Trotter, de Rogier Martens. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**5/43** Jardim da Varanda – Shoraya Canêdo. Quase metade da área de 147 m² é ocupada por plantas. Além dos vasos de diversas formas, as estruturas metálicas servem de apoio ao jardim vertical e criam uma sombra gostosa. Espécies como palmeiras, folhagens e flores tropicais roubam a cena, enquanto o mobiliário em linhas retas e os painéis em vidro assumem a neutralidade. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**6/43** Living 5 – Ana Paula de Castro e Sanderson Porto. Perfis dourados fazem a diferença, aplicados nos rodapés e nas bordas de fixação dos pendentes de luz. A parede em quartzito Mont Blanc se destaca, enquanto o concreto aparente é aplicado nas demais superfícies. Um pano de fundo que faz jus à seleção de móveis, que intercalam linhas delicadas e volumetria mais presente: alguns exemplos são o sofá ON, a Poltrona Alta de Oscar Niemeyer e a mesa de centro Pétala, de Jorge Zalszupin. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**7/43** Coworking – Meire Santos. Um novo modelo de trabalho, baseado no compartilhamento de espaço e de recursos de escritório, exige móveis multifuncionais e um layout flexível. Esta ideia está presente, mas o surpreendente é a escolha de materiais nobres e clássicos na execução, como mármore e vidro. Ao fundo, o painel é do artista Lobo M. Santos. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**8/43** Garagem Renault - Arytana Stefenoni e Ticiana Stefenoni. Com 70 m², o ambiente remete a Cuba e convida a contemplar o lançamento da marca com um clima intimista. Uma das paredes foi revestida por Lea Cerâmica e Benedikt Wiertz, do Ateliê Xakra. Outro destaque é a iluminação, com pendentes do designer Andre Ferri. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**9/43** Sky Garden – Flávia e Fernanda Ogata. Este é o jardim mais alto do Brasil, no topo de um dos maiores edifícios do país. O conceito de urban jungle inspira um ambiente rico, que contrasta com os espaços urbanos. Uma grande variedade de espécies compõe essa selva, favorecendo a convivência e a contemplação. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**10/43** Lounge do Casal – Mayara Oliveira. Neste refúgio, o calor da madeira e o frescor do branco se encontram para criar um ambiente relaxante e acolhedor. A profissional, também especialista em lighting design, deixa clara sua assinatura no projeto, em pontos que acentuam a beleza natural e a delicadeza dos detalhes. Vidros e metalizados conferem um discreto requinte. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**11/43** Suíte Home Luxo – Nando Nunes. A cama com dossel desenhada pelo profissional é o elemento central, que dita as formas retilíneas que conduzem o projeto. A curadoria do mobiliário apura o visual, bem representada na poltrona Parati, de Sergio Rodrigues, na mesa lateral Gota, de Leo Romano, e no sofá de Guilherme Torres. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**12/43** Estar – Victor Tomé. Diversas épocas conversam no projeto. Desde as poltronas Luis XV até as peças contemporâneas de Jader Almeida, passando pelas poltronas Esfera, de Ricardo Fasanello. A iluminação encanta com o pendente Lacrima Del Pescatore, do design Ingo Maurer. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**13/43** Varandiar – Pedro Paulo Rêgo Luna. Para curtir de dia e de noite, um convida a um dolce far niente - uma vez que não há área gourmet nem churrasqueira. Sob a luz indireta, móveis superconfortáveis em madeira certificada recebem cerca de 20 pessoas. Para continuar no clima natural, detalhes em verde e azul, além de tecidos neutros para reforçar o conforto visual. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**14/43** Living do Empresário – Pedro Ernesto Gualberto e Leandra Gualberto. Nas paredes, painéis em madeira ripada dividem a atenção com o jardim vertical. Ele traz vida ao ambiente pensado em tons sóbrios e com materiais nobres, como o piso de mármore travertino. O mobiliário é assinado pelo designer Jader Almeida. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**15/43** Cielo Lounge Bar – Fabíola Fleury Naoum e Wilker Godoi Coelho. Nestes 80 m², o visitante tem o privilégio da vista panorâmica da capital. A experiência é completa neste mix de bar e mirante, com guarda-corpo em vidro e sem cobertura, para não interferir na experiência visual. No chão, o deck de madeira traz conforto, junto com o paisagismo. No mobiliário, madeira e corda náutica deixam o clima descontraído. *(Jomar Bragança /CASACOR)*

**16/43** Praça – Jefferson Castro. Os 385 m² foram divididos em três ambientes de convivência. Além de um espaço flexível para eventos e um lounge, o projeto oferece este living com assentos em várias configurações, para pequenos ou grandes grupos. O mobiliário apresenta referências do design, como Paulo Alves e Rejane Carvalho. Na iluminação, uma chuva de pendentes de David Trubridge. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**17/43** You’re the Sky – Karla Bittar e Eduardo Bittar. Na entrada, o neon avisa: “You’re the sky, not the clouds” (você é o céu, não as nuvens). Tudo passa, mas o céu permanece. O simbolismo continua no concreto aparente, cuja textura leva a desacelerar e a se conectar consigo. O clima é reforçado no uso de materiais "vivos", desde as materiais naturais até as pedras, além do couro, dos tecidos em algodão e várias plantas. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**18/43** Lobby de Entrada e Bilheteria – Adriana Mundim e Fernando Galvão. Os grandes hotéis do mundo foram a inspiração, mas o mobiliário é brasileiro, com peças de Sérgio Rodrigues. As luminárias da também brasileira Cristiana Bertolucci pontuam, em latão polido e madeira. Nos tapetes, a exuberância dos jardins de Burle Marx. Os geometrismos trazem um quê dos anos 1960 e 1970, combinados aos tons queimados de mostarda, ocre e verde militar. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**19/43** Café nas Alturas – Ana Maria Miller e Tainá Torres. O destaque é a árvore-instalação. Ela conduz o olhar até a iluminação de trilhos no teto, que remete ao estilo industrial de cafés nova-iorquinos. A referência também inspirou a parede de tijolos e a base em cores neutras, como preto, branco e cinza. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**20/43** Somos Todos Iguais – Dimi Kuroki, Larissa Nahas e Paulo Gomes. Masculino e feminino. Dualidade representada no preto e no branco, nas superfícies reflexivas e opacas, no toque liso ou rugoso dos materiais. Com 42m², o layout é convidativo como uma praça e oferece um fluxo bem resolvido, onde a membrana ziguezague orienta o percurso. Ela é revestida em mármore e espelhos, quebrando a linearidade do espaço. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**21/43** Soggiorno – Ana Paula Pedroso Munhoz e Gabriela Saback. O nome significa sala de estar, e a atmosfera italiana vem nos contrastes: do clássico europeu ao design mais cobiçado do mundo. O papel de parede é Versace e traz o cinza, que orienta a cartela de cores. O dourado delineia móveis e complementos delicados. Na iluminação e nos vasos, o murano marca presença. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**22/43** Horta 40 – André Lenza. A proposta é trazer o verde para dentro de casa, como se a cozinha fosse no quintal. Sem abrir mão da modernidade, ela é definida em linhas retas, superfícies limpas e design industrial. O profissional incorporou os canos existentes ao projeto, além de utilizar spots e réguas aparentes, na mesma cor da laje. No mobiliário solto, destaque para as peças de Zanini de Zanine. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**23/43** Atelier – Adriana Mundim e Fernando Galvão. Neste ambiente de criação, as pinceladas impressionistas do francês Claude Monet (1840-1926) e sua percepção emocionada das paisagens ganham uma tradução atual. O olhar sobre a natureza se expressa nas padronagens de tapetes, tecidos e até nos veios da madeira do mobiliário. Nas estantes que exibem cestarias e outros objetos, a delicadeza inspira o uso de estruturas metalizadas em dourado. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**24/43** Lounge Órion – Edmara Cavalcante. O ambiente recebe clientes que desejam adquirir um imóvel no edifício, cuja maquete é o ponto focal. Para deixar o espaço mais confortável e receptivo, entraram em cena os painéis de madeira e o mobiliário assinado: poltronas e mesa de centro João, de Zanine Caldas, poltronas de couro de Fernando Mendes de Almeida e a mesa de centro de Ronaldo Scliar Sasson. As luminárias de chão são de Maria Cândida Machado. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**25/43** Experiência Aldeia do Vale – Ednara Braga, Flávia Araújo e Juliana Resende. Intencionalmente, o conceito Casa Viva ganhou uma interpretação literal. Um dos ambientes, nos 140m², é o espaço gourmet com ilha em mármore escovado e extensa mesa em madeira. O piso acompanha o clima, com revestimento Paviflex no padrão madeira. Mas é o paisagismo a grande estrela, no jardim vertical que reveste a única parede e nos exemplares pendentes na laje exposta, convidando a uma imersão. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**26/43** Loja CASACOR – Alessandra Nahas e Patrícia Nahas. Em 57 m², a dupla alia o conceito de flagship store, que aproxima a marca do cliente, ao de urban jungle, valorizando a natureza em grandes espécies de plantas. Para equilibrar, linhas retas e a madeira certificada conduzem o projeto, além de pinceladas de verde e dourado, para um resultado leve e contemporâneo. *(Jomar Braçança/CASACOR)*

**27/43** Casa Gente – Andréia Rocha Lima. Diferentes estilos, texturas e origens se encontram em 60 m². O couro dialoga com a elegância do dourado e a suavidade do azul. A ideia é que o visitante encontre alguma referência de sua própria história no ambiente, então os objetos garimpados incluem peças de acervo pessoal, como fotografias de Luiz Nogueira Jr. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**28/43** Lavabo Luz – Cristiane Alves Moussa. Nos 37m², o banheiro funcional unissex privilegia a linguagem contemporânea e o conforto. O elemento-chave é o painel ripado cinza com microtextura de laca fosca. O porcelanato marrom polido da Portinari vai do piso ao teto. O banco Belo, com base em ferro industrial e madeira freijó, é de Fabricio Roncca. As cubas em coluna, da Deca, seguem a cartela de cores, no tom cinza fosco. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**29/43** Studio Mariotto – Doriselma Mariotto. A cozinha de alto design é um dos pontos focais do loft, desenvolvido com atmosfera minimalista. A cartela de cores é restrita a poucos tons de cinza e as linhas são precisas, deixando o destaque para o pendente Esplendore. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**30/43** Varanda – Projeto Claudia Zuppani. Nestes 140 m², o panorama arrebatador da cidade rouba a cena. Mas, graças às cores cálidas e ao conforto do mobiliário moderno, a escala urbana não desloca o foco do que importa: as pessoas e o contato entre elas. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**31/43** Studio da Moça – Projeto de Mariana Mendonça. O movimento Slow Living representa um estilo de vida mais consciente, menos consumista e com uma decoração afetiva. Aqui, as cores são suaves, com destaque para o azul, e os amadeirados vêm no piso e na parede. O layout de 40 m² ainda prevê um espaço para ler e contemplar o jardim pessoal, com o puff Mille, do designer Fabrício Roncca, ao fundo. Nas paredes, aquarelas de Fabiana Queiroga. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**32/43** Studio YUP – Giordano Rogoski Horne . O layout foge ao convencional nestes 37 m². O living está no nível mais baixo, o quarto vem no médio e a sala de banho ocupa o mais alto. Ela foi privilegiada como um SPA urbano rodeado de plantas, com vista para a cidade. O cinza do fundo ressalta o design dos móveis e as obras de arte: quadros em caixa de acrílico de Marcus Camargo, objetos nômades de Fabiana Queiroga, colagens de Wolney Fernandes e o vaso solitário de Ieda Jardim. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**33/43** Living Leve e Solto – Natália Costa Maciel e Rachel Borges Moreira. Neste layout solto, o espaço é livre para circular. Peças diferentes se unem pela ousadia, pelo design e pela leveza, como o banco sob medida. Para garantir a unidade visual, superfícies limpas: o grande tapete, pilastras revestidas de papel de parede e um discreto forro em gesso. A iluminação decorativa vem das cúpulas em pergaminho, da coleção Tolomeo. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**34/43** Studio do Golfista – Kerley de Melo. Nestes 104 m², o cinza domina. Mas o verde é farto, em generosos vasos. Os vários elementos arredondados suavizam o visual, combinados ao conforto da madeira, do tijolo aparente e dos tecidos. Os móveis e objetos trazem a assinatura de Arthur de Mattos Casas, Zanini Caldas e Luan del Sávio, além de cristais Carol Gay. A iluminação foi criada pela designer Ana Neute. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**35/43** Loft 24 – Milena Niemeyer. O conforto de um lar e o prazer de receber convidados inspiram o projeto. Daí a preciosidade dos detalhes escolhidos, como o pendente acima da mesa de jantar, em murano. Outro elemento sofisticado são as brises que setorizam o espaço, revestidas em espelho. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**36/43** Pousada de Charme Quarto 8 – Cynara de Siqueira e Karina de Siqueira. Nesta pousada de charme e com história, o mobiliário de época é mesclado a elementos modernos, como a cama articulada em camurça. Há um autêntico buffet dos anos 1960 em caviúna e laca e um guarda-roupa francês do início do século 20. A madeira de demolição emoldura o espelho. Na iluminação, repare na coluna Lepanto em murano, da marca italiana Vistosi Vettreria, no pendente de cordas e nas esbeltas colunas de Guilherme Wentz, em vidro soprado e LEDs. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**37/43** Sala de Banho – W. Leão Ogawa e Heitor Arrais. Neste mundo à parte, os 70 m² são povoados por cerca de cem vasos de plantas, com várias espécies brasileiras. A natureza também vem na madeira, matéria-prima do teto e do mobiliário. A simplicidade não disfarça a relevância das peças assinadas, como os bancos Marquesa de Oscar Niemeyer, a estante BF de Bernardo Figueiredo e a poltrona Rede, de Jean Gillon. Nas paredes, o cimentício reforça o apelo das texturas. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**38/43** Joalheria Chris Zuppeli – Bruna Kehrnvald. Piso de pedra, detalhes em metal e madeira produzem um visual minimalista. Afinal, todos os olhares devem estar voltados às joias. Mas a base neutra reserva surpresas, como a parede formada por mais de 5200 peças, com efeitos de luz que sugerem movimento. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**39/43** Espera dos Consultórios – Larissa Leite. Para reduzir a ansiedade antes da consulta médica, a profissional apostou na tranquilidade dos tons de rosa, pêssego, cinza e cru. Eles fazem mais sentido junto com o mobiliário minimalista e orgânico, que foge do padrão hospitalar. O forro livre de interferências colabora para a harmonia visual. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**40/43** Lounge da Saúde Unimed Goiânia – Roberta Santos e Luísa Nogueira Azevedo. O espaço sugere um momento offline e a conexão com a natureza. Samambaias e outras espécies se inserem nos nichos da estante em madeira. O espaço de 37 m² também abriga uma copa, ambiente de leitura e um lugar para reunir amigos. Nos materiais, a madeira não poderia faltar, aliada ao aço e aos revestimentos em silestone, nos tons Charcoal Soapstone e Golden Calacata. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**41/43** Duju Pâtisserie – Eduardo Medeiros. Neste ambiente de tons pastéis, vários elementos arquitetônicos remetem ao U da logomarca. Ele é citado no acesso em formato de arco, nas mesinhas laterais e até no revestimento em madeira que percorre paredes e o teto. Em primeiro plano, poltronas Painho, da Tidelli. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**42/43** Consultório do Dermatologista – Tayná Gonçalves. A proposta é aproximar o médico e o paciente. Curvas nas paredes e no teto remetem às nascentes dos rios, seguidas também no mobiliário. Tons de cinza, como no piso em porcelanato, são uma alternativa ao branco e criam um lugar mais receptivo. Na iluminação, linhas redesenham o forro. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

**43/43** Consultório de Cirurgia Plástica – Vanessa Graner. Ousadia no papel de parede dourado, para um consultório ligado à estética. Por isso, o projeto não abre mão do design assinado, como o espelho de parede Para Ser Feliz, de Leo Romano. As formas circulares são recorrentes nas luminárias, no teto. Linhas orgânicas inspiram outras peças, como o Sofá Oca, de Danilo Lopes e Paula Gontijo, a poltrona Surf, da Latoog, e a cadeira Faena, de Luia Mantelli. *(Jomar Bragança/CASACOR)*

A 22ª edição de CASACOR Goiás é diferente de todas as outras. Os 43 projetos desenvolvidos em cinco pavimentos têm como sede o edifício Órion Business & Health Complex, em pré-inauguração. Com arquitetura arrojada e tecnologia de ponta, é o mais alto do país, em 50 níveis e 190 metros de altura. A vista privilegiada da capital goiana foi valorizada pelos 61 profissionais em seus ambientes, mas a grande escala urbana é convertida em paisagem – ela remete à convivência harmônica com a natureza e não desloca o foco das conexões entre as pessoas.

Em 2018, o conceito de A Casa Viva é celebrado em CASACOR Goiás, nas vegetações exuberantes, em soluções sustentáveis e no toque dos materiais naturais, que restauram sensações. Os espaços também recuperam prazeres simples, como receber amigos, cozinhar, ler, contemplar. A palavra-chave é desacelerar.

Nesta edição, as irresistíveis urban jungles estão por toda parte. Elas dividem a atenção com o cinza, o concreto e o cimentício, que contrapõem com um ar moderno e industrial. O dourado e o bronze continuam em alta, delineando móveis e complementos. O mármore tem presença garantida, assim como os móveis de madeira, confirmada como material favorito dos grandes designers. O azul clarinho rouba a cena, junto com o verde. A curadoria de objetos e de obras de arte também atrai os olhares. Tudo é pensado para acolher e criar um universo particular, revelado aos poucos na galeria de fotos. Confira!

SERVIÇO CASACOR GOIÁS 2018

QUANDO?

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De 4 de maio a 13 de junho de 2018

Terça a sexta das 15h às 22h

Sábado, domingo e feriado das 12h às 22h

ONDE?

Esquina – Av. Mutirão, 2653 – St. Marista, Goiânia – GO, 74215-240

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QUANTO?

Meia entrada: R$25;

Ingresso inteiro: R$ 50;

Passaporte: R$ 130 (entrada válida para todos os dias da mostra).