5 casas assinadas por grandes arquitetos que estão abertas para visitação
Deixadas como legados de grandes nomes da arquitetura, essas casas brasileiras estão abertas tanto para visitação como também são palcos de exposições
Cada vez mais raras nas grandes metrópoles, as casas nos conectam a nossas raízes e suas arquiteturas são capazes de contar histórias e transportar os visitantes para diferentes épocas.
Essas cinco casas retratadas a seguir têm em comum servirem como o legado de arquitetos renomados que deixaram seus nomes na história. A seguir, confira uma seleção de casas brasileiras para colocar no seu roteiro!
Casa das Rosas
A Casa das Rosas é um símbolo da Av. Paulista, e reconta a história da região da época dos cafezais, quando a avenida, hoje em dia conhecida por seus escritórios e restaurantes, era o point dos milionários do período. Construída em 1928 e finalizada em 1935 pelo arquiteto Francisco de Paula Ramos de Azevedo, a construção foi um presente para seus herdeiros – que ficaram na residência até a década de 1980, quando a Paulista já ganhava a forma de centro metropolitano que conhecemos hoje em dia.
Casa de Vidro
O monumento criado por Lina Bo Bardi foi o primeiro trabalho da arquiteta no Brasil, e foi onde ela e o marido viveram por mais de 40 anos. Com estruturas de vidro que davam vista para o lado externo, a arquiteta preservou o verde que cercava o local e tornou isso parte de sua residência. Hoje em dia, a casa é aberta para visitação, e faz parte do Instituto Lina Bo Bardi e P. M. Bardi.
Casa Modernista
Projetada em 1927 pelo arquiteto ucraniano Gregori Warchavchik (1896–1972), a Casa Modernista é considerada a primeira obra do movimento modernista construída no Brasil. A residência foi lar do arquiteto e de sua esposa Mina Klabin, filha de um magnata da indústria da época, e a casa modernista gerou diversas repercussões na imprensa e na opinião pública sobre sua proposta. Em 1984, a residência foi tombada.
Casa de Vilanova Artigas
Construída em 1949, em São Paulo, tanto a casa como o seu arquiteto, Vilanova Artigas, são grandes referências para a arquitetura moderna no Brasil foi a residência em que o arquiteto viveu. Os espaços abertos da casa logo refletem o estilo de Artigas em democratizar o acesso e abrir mão de portas e divisórias.
Casa Zalszupin
Atualmente celebrada como uma casa-museu, a residência que abrigou o arquiteto polonês Jorge Zalszupin foi uma segunda chance para ele: um judeu fugindo da Segunda Guerra Mundial. Ele imigrou para o Brasil em 1947 por ter lido em uma revista francesa que o Brasil era “o país da nova arquitetura“. Além da arquitetura da casa, os visitantes poderão desfrutar também de apreciar o mobiliário desenhado por Zalszupin ao longo de 60 anos.