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Mostra na Casa Zalszupin comemora o centenário da Semana de 22

"Semana sim, semana não: Paisagens, corpos e cotidianos entre um século" abre em 14 de fevereiro; espaço é administrado pela ETEL e Almeida & Dale

Por Redação
Atualizado em 25 fev 2022, 13h35 - Publicado em 14 fev 2022, 10h30
Obra painel John Graz; Sem título 1934 óleo sobre tela 120 x 345 cm
Obra painel John Graz. Sem título 1934. Óleo sobre tela. 120 x 345 cm. Mobiliário assinado por Lasar Segall. (Ruy Teixeira/CASACOR)

A partir de 14 de fevereiro, nomes de peso participam da exposição “Semana sim, semana não: Paisagens, corpos e cotidianos entre um século” na Casa Zalszupin em São Paulo: obras de Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral, Vicente do Rego Monteiro, Victor Brecheret, Ismael Nery e Antônio Gomide fazem companhia a trabalhos de artistas contemporâneos como Castiel Vitorino Brasileiro, Lais Myrrha, Thiago Martins de Melo e Rafael RG. O mobiliário do arquiteto Gregori Warchavchik e do pintor, escultor e gravurista Lasar Segall também estão presentes.

A mostra na Casa Zalszupin, espaço cultural administrado pela ETEL e Almeida & Dale, acontece entre 14 de fevereiro e 12 de março e celebra o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.

Obra painel John Graz; Sem título 1934 óleo sobre tela 120 x 345 cm
Obra painel John Graz. Sem título 1934. Óleo sobre tela. 120 x 345 cm. Mobiliário assinado por Lasar Segall. (Ruy Teixeira/CASACOR)

Ao colocar obras produzidas sob a verve moderna ao lado de trabalhos realizados nos últimos anos, a curadoria de Germano Dushá justapõe e contrapõe gestos que buscam sintetizar paisagens, corpos e sua disposição no cotidiano, revelando movimentos sequenciais, mas também confrontos e contrastes incontornáveis que marcam realidades separadas pelo hiato de um século.

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Mobiliário Lasar Segall
Poltrona assinada por Lasar Segall. (Ruy Teixeira/CASACOR)

O título “Semana sim, semana não” cria um jogo de palavras ambíguo, entre a icônica referência cultural que a Semana de Arte Moderna se tornou, e a conotação corriqueira desse termo temporal. A proposta também invoca um movimento que pressupõe oposições e dicotomias: acontecimento e apagamento, memória e esquecimento, passado e presente, 1922 e 2022.

Obras de Ismael Nery e Zé Diabo
Obras na parede: Ismael Nery, “Os Princípios” 1928, nanquim sobre papel, 21,5 x 15 cm; José Adário (Zé Diabo), Sem título, ferro, 71 x 27,5 x 16 cm. Mobiliário assinado por Lasar Segall. (Ruy Teixeira/CASACOR)

Serviço – Exposição: “Semana sim, semana não: Paisagens, corpos e cotidianos entre um século”

 

Quando: de 14 de fevereiro a 12 de março. De segunda a sexta, das 10h às 17h. Sábados, das 10h às 14h

Onde: Casa Zalszupin. Visitas mediante agendamento no site: www.casazalszupin.com

Grupos, mediante agendamento via e-mail com no mínimo 15 dias de antecedência: [email protected]

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