Casa de Vidro de Ângela Roldão se integra à natureza com maestria
Localizada em uma reserva natural próxima a Belo Horizonte, a Casa de Vidro traz espaços integrados e transparentes com uma grande varanda em meio ao verde
Que tal viver em meio a uma floresta, cercada por muito verde e árvores nativas por todos os lados? Com esse entorno nobre, a arquiteta Ângela Roldão não poderia deixar de reverenciá-la. Situada em um condomínio fechado no distrito de Casa Branca, Brumadinho, vizinho ao Inhotim, (Museu de Arte Contemporânea e Jardim Botânico próximo a Belo Horizonte), a Casa de Vidro nasceu no coração do Parque do Rola Moça – uma exuberante área de reserva natural, repleta de rios, cachoeiras e trilhas.
Por isso, o ponto de partida foi o respeito à natureza que estimulou a arquiteta a criar uma planta sucinta, sem excessos e sem espaços perdidos para abrigar um casal que desejava morar em meio à mata.
“Projetamos uma casa pequena para poupar ao máximo as árvores existentes conforme o desejo dos proprietários que adotaram um estilo de vida minimalista. Ela que ama jardinagem e ele que é um músico amador, agora tem o verde exuberante como parte do cotidiano” revela Ângela Roldão.
Processo construtivo
Além de seca, a construção foi rápida e feita com equipe reduzida. O cálculo estrutural viabilizou uma estrutura em balanço, que conferiu leveza à construção. “A casa foi composta por dois módulos de 6x12m, medida viabilizada pelo tamanho máximo da barra de aço, um módulo de 3x12m, mais a varanda, de maneira a não desperdiçar matéria“, diz a arquiteta.
A Casa de Vidro é uma construção simples: estrutura metálica, esquadrias de alumínio, vidros, fechamentos em concreto aparente, piso de tecnocimento e porcelanato nos banheiros. “Quando avalio o resultado penso que, de fato, reverenciamos a paisagem e todo seu esplendor. É quase uma casa na árvore!” complementa.