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Casa no topo da montanha fica em meio a palmeiras imperiais gigantes

O projeto assinado pelo escritório Beta Arquitetura no Rio de Janeiro tem 825 m² e não possui muros

Por Redação
Atualizado em 23 jan 2023, 09h08 - Publicado em 19 jan 2023, 18h00
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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

Para trocar a casa que tinha na praia de Angra dos Reis, esta família com dois filhos adolescentes escolheu um novo endereço à altura: uma casa de campo monumental, encravada no topo de uma montanha entre Teresópolis e Friburgo. São 825 m² de área construída, em terreno de 3.210 m² em meio à palmeiras imperiais e à fauna nativa. O projeto é assinado pelos arquitetos Bernardo Gaudie-Ley e Tânia Braida, do escritório Beta Arquitetura e parte do elenco da CASACOR Rio de Janeiro.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

A casa foi implantada em T, sendo um lado destinado à área social e o outro à área íntima. Além de permitir que os hóspedes fiquem mais à vontade, esse formato foi também uma solução encontrada para preservar as três palmeiras imperiais enormes existentes no terreno no centro desta divisão.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

A partir daí, escritório propôs uma arquitetura moderna e limpa sustentada por uma estrutura metálica aparente e mesclou madeira nogueira e pedras naturais com grandes “panos” de vidro transparente para integrar a casa com a natureza ao redor, interferindo o menos possível na paisagem.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

Na decoração, de estilo contemporâneo e moderno, é tudo novo. Segundo os arquitetos, a presença da madeira num tom mais escuro (nogueira) em alguns móveis e no acabamento das marcenarias e do couro marrom no pufe e nas poltronas da sala ajudaram a reforçar o mood serrano.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

Para não pesar visualmente, os profissionais usaram cores claras no estofamento dos sofás e das cadeiras de jantar, nos tapetes e no piso de porcelanato com formato grande, no padrão cimento queimado. Já as cores mais vivas aparecem pontualmente nas almofadas e nas obras de arte.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

Projetada em L, a piscina começa com uma raia olímpica ao longo da fachada da casa voltada para o jardim e acaba dentro da sala, onde foi instalado um spa de água quente. “A pessoa já sai do spa enrolada em uma toalha quentinha direto para a sauna”, brinca o arquiteto Bernardo.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

“A pedido do cliente, que ama cozinhar e compartilhar esses momentos com os amigos, integramos a sala com a cozinha e também instalamos nela uma churrasqueira. Para estimular ainda mais o convívio, instalamos a mesa de bilhar bem em frente à bancada em ilha”, explica a arquiteta Tânia.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

A sala de jantar é delimitada por painéis de nogueira que revestem paredes e teto, criando um efeito de caixa.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

A fachada frontal da casa, de grande impacto visual graças à sua estrutura em vigas de aço aparente (pintadas de preto) possui paredes cobertas com pedras brutas naturais e varandas com tetos forrados com ripas madeira.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

A suíte master do casal, no segundo pavimento, projetada em balanço para fora da fachada do segundo pavimento, parecendo flutuar sobre a paisagem externa.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

Como a casa não tem muros, ela se integra totalmente à vegetação da serra e seus jardins recebem com frequência a visita de pavões e bichos da fauna nativa. O paisagismo é assinado por Júlio Sousa.

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(Fotos: Denilson Machado, do MCA / Produção visual: Rodolfo Consoli/CASACOR)

“Nosso maior desafio neste trabalho foi orientar o projeto a partir da vegetação existente, inclusive tirando o máximo de partido dela. No final, apenas uma palmeira imperial precisou ser removida para viabilizar a construção do lavabo”, finaliza a arquiteta Tânia.

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